quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Sherlock Holmes


Esqueça o estereotipo do detive sabichão, o assistente roliço e também o mais famoso dos bordões. O Sherlock Holmes de Guy Ritchie, estréia do dia 08, é movido à pólvora e explosões. A Londres vitoriana parece cenário moderno já que nesta versão, diferente de outras adaptações, Holmes faz a linha herói. É exímio lutador, charmoso e engraçado. Ao mesmo tempo, infantil e dependente de seu fiel escudeiro, Dr. Watson, o que motivou piadinhas em relação a sexualidade do detive. Robert Downey Jr. e Jude Law formam esta dupla que pode parecer improvável, mas funciona. É um dos atrativos do longa que cheira franquia.


Este Holmes não veste ternos de tweed. Ao contrário, tira a camisa para encarar uma luta clandestina que, explorada em câmera lenta logo nas primeiras cenas, deixa clara a marca de Ritchie como diretor que, quando acerta, faz memoráveis cenas de ação. No enredo, a magia negra é o mote para as ações do vilão Lorde Blackwood (Mark Strong), suspeito de envolvimento em uma série de assassinatos. Para resolver os casos, a agilidade e astúcia do personagem permanecem intactas, apesar da modernização do personagem, agora um inteligente bon vivant. Ao lado de Holmes e Watson está Irene, interpretada por Rachel Adams.


Ela é o ponto fraco do detive, uma espécie de ladra que em algum momento passa a ser mocinha. Ritchie faz a usual mistura de ação com comicidade e, apoiado em boas atuações, entrega ao público mais de duas horas de diversão.

1 comentários:

Carla Vila Verde disse...

Cá, vi essa semana = ) Curti... O roteiro é bom, a trilha sonora melhor, as cenas em câmera lenta, confesso, me angustiam, mas é uma angústia boa!
Blog lindo!
Beijos