quinta-feira, 30 de abril de 2009

x-men origens: wolverine


Desde o primeiro lançamento, em 2000, a série X-Men se tornou uma das adaptações de quadrinhos mais bem sucedidas nos cinemas. Três sequências depois, chegou a hora de seu personagem mais popular ganhar filme próprio. X-Men Origens: Wolverine, a estreia do fim de semana no mundo inteiro, é um dos mais aguardados do ano e confirma o favoritismo do ator australiano Hugh Jackman junto à Hollywood.

Com popularidade crescente nos últimos anos, Jackman foi o eleito da Academia para tentar impulsionar a audiência do Oscar este ano. E conseguiu. Pouco conhecido antes de dar vida a personagem, o ator volta as telas contando não só a origem de Wolverine, como de parte da equipe X-Men e de como ela começou a ser liderada pelo Professor Charles Xavier (Patrick Stewart). Eu gostei bastante do filme. Mais impactante que os outros três, com ótimas cenas de ação e outras românticas ou engraçadinhas. Aliás, o humor ácido do personagem é uma das razões por ele ser tão adorado. Wolverine é o típico rabugento. E esse é seu charme.


Neste novo longa, dirigido pelo sulafricano Gavin Hood, o mutante com garras indestrutíveis é a estrela principal, mas os fãs também vão apreciar a presença de personagens nunca vistos em outras sequências da série, como Gambit (Taylor Kitsch) e Dentes-de-Sabre (Liev Schreiber). Como esperado, X-Men Origens é cercado de ação por todos os lados, mas narrativa traçada desde a infância leva o espectador a conhecer a raiz do ódio que tanto caracteriza o protagonista.
quarta-feira, 29 de abril de 2009

minha paixão pelo track id

Se tem uma coisa que eu gosto nessa tal vida moderna é a capacidade de poder estar efetivamente conectada com tudo aquilo que me interessa, por mais distante que meu objeto de apreciação esteja. Posso, por exemplo, ver um desfile da semana de moda de Nova York pela internet. Posso assistir meu seriado preferido, ao vivo, ao mesmo tempo que ele está passando nos Estados Unidos. (aliás, hj tem LOST no Justin.tv).


Não sou daquelas que não vive sem twittar pelo celular. Mas confesso que às vezes chego em casa e instintivamente ligo o computador. Mesmo sem ter nada pra fazer on line. São os sinais dos nossos tempos, não tem jeito. Tudo isso pra dizer que estou in love com a minha mais nova descoberta tecnológica. Ela se chama Track Id e funciona pelo celular.

Não em todos os aparelhos, mas com certeza em todos da Sony Ericsson. E eu sei que o iPhone tem uma ferramenta parecida com essa também. Funciona assim: sabe quando vc está em alguma balada e começa a tocar aquela música que vc aaaaaaaama, mas não sabe de quem é? Ou quando toca algo no rádio e o locutor esquece de falar o nome da banda? Track Id neles! É só acionar o mecanismo pelo telefone, que ele descobre não só o nome da música, mas também a banda e o albúm no qual a canção foi lançada! E o melhor, vc pode, na mesma hora, baixar a faixa, fazer com ela vire o seu ringtone ou ainda mandar as informações por sms, direto pra sua caixa postal!

Não é uma maravilha?... Adorei!



Depois, é só arrasar no blip! haha
terça-feira, 28 de abril de 2009

oh, god!

O texto abaixo é uma reprodução da coluna da Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo de hoje (28/04/09). Leiam e concordem comigo. É ou não é a coisa mais hilária já publicada num jornal nos últimos tempos?

"Cala a boca, seu b.!"

Era para ser uma como tantas noites agradáveis em que clientes célebres e outros nem tanto levam suas famílias para jantar no restaurante Gero, do grupo Fasano, no sábado. Até que um casal, formado por um estrangeiro e uma jovem linda e loira, entrou e se sentou numa mesa reservada para quatro pessoas. Alertada pelo garçom, a moça reagiu: "Seu mal educado, seu grosso. Tá pensando o quê?"

Assustado com a reação, o funcionário chamou o mâitre, que gentilmente explicou à cliente que ela poderia se sentar em uma mesa mais ao fundo do restaurante, de dois lugares. O casal foi acomodado numa mesa ao lado da do ministro da Educação, Fernando Haddad, que jantava com os filhos.

Ainda inconformada, de acordo com o testemunho de dois clientes que estavam lá, a moça continuou a falar mal do garçom, num tom de voz que quase todo o restaurante conseguia ouvir. Até que um outro cliente se levantou, bateu nas costas dela e disse: "A senhora poderia falar mais baixo e parar de humilhar o garçom?" E a jovem: "Cala a boca, seu bosta!" O cliente reagiu: "Cala a boca você, sua garota de programa!"

Ela jogou um copo de água nele. Ele jogou um copo de água nela. Ela então jogou um copo de vinho nele. O homem que acompanhava a jovem se levantou e foi embora. Ela foi atrás, xingando.

O Gero não cobrou o vinho servido a boa parte dos clientes naquela noite.

workshop bacana na nike sportswear


Quando a loja da Nike Sportswear inaugurou em São Paulo, eu já tinha comentado por aqui sobre a programação de palestras e workshops que eles pretendiam fazer. Pois é, o projeto continua rolando e essa semana tem um evento bem bacana.

O workshop Faça sua Revista acontece hoje e amanhã à noite sob o comando dos jornalistas Tiago Moraes e Mateus Potumati, que fazem parte da equipe da +Soma. Vai rolar assim: no primeiro dia, os meninos farão uma espécie de palestra, contando sobre fanzines e funcionamento de uma redação. O grupo será dividido em funções e cada um terá uma tarefa para o next day.

Amanhã, será o dia da prática. Munidos com o que lhes foi atarefado, o grupo começa então a parte prática de montar uma revista/fanzine. Tudo sob a supervisão dos jornalistas! Achei uma idéia bem bacana e uma ótima oportunidade não só pra quem pensa em fazer algo relacionado à área, mas também para aqueles curiosos de plantão que adoram fuçar coisas diferentes pra fazer em São Paulo! E o melhor: é gratuito!


Quem quiser participar, pode mandar um e-mail para: nsw.pinheiros@nike.com
segunda-feira, 27 de abril de 2009

verão índio

A junção de dois mestres das histórias em quadrinhos italianas chega ao Brasil este mês, com longos 22 anos de atraso. Verão Índio (Conrad, 152 págs, R$ 49,90), lançada originalmente em 1987, alia o roteiro de Hugo Pratt aos desenhos de Milo Manara e foi considerada uma das HQ’s mais importantes do século XX.

Nos Estados Unidos do século XVII, uma garota de um vilarejo puritano é atacada sexualmente por dois indígenas. O episódio é mostrado nas primeiras dez páginas e a ausência de diálogos intensifica a maestria de Manara ao ilustrar cenas de impacto. Depois do ocorrido, a guerra dos nativos contra os colonos europeus ganha força, envolvendo uma pequena família de renegados, que vive perto do vilarejo. A história do clã acaba por servir de pano de fundo para Pratt construir no roteiro a identidade de uma nação em formação, narrarando episódios de selvageria, incestos e abuso de poder.

O característico traço de Manara, considerado o mestre do quadrinho erótico, dá vida a personagens sensuais, homens robustos e mulheres cheias de curvas. Mas além de chamar atenção pela conotação sexual, o estilo de Manara é permanente nas cenas de guerra ou paisagens, compostas por cores fortes que se tornam ausentes quando são narrados flash-backs. Pelo enredo e produção, Verão Índio se torna um exemplar essencial para os apreciadores do estilo.
sexta-feira, 24 de abril de 2009

mostra cassavetes começa hoje no hsbc


O diretor e ator americano John Cassavetes, morto em 1989 devido a complicações hepáticas, completaria 80 anos em 2009. Sua trajetória inclui fases de amor e ódio com Hollywood, lugar ao qual ele não pertencia. Em sua homenagem, o cineclube do HSBC Belas Artes, em São Paulo, reúne algumas de suas obras a partir de hoje.

Uma vez por dia, durante as próximas quatro semanas, o cinema realiza uma sessão especial com um dos filmes do diretor-símbolo do cinema independente americano. As sessões acontecem sempre às 19h, mas podem variar pras 19h30. Portanto, não custa dar uma ligadinha antes.

Entre os longas-metragens selecionados estão Sombras (1959), o primeiro filmado por Cassavetes e Faces (1968), cujo roteiro fora escrito pelo diretor orinalmente para o teatro e que tem como protagonista Gena Rowlands. A atriz, que era sua esposa e musa, estrela também Noite de Estreia (1977) e Uma mulher sob influencia (1974), ambos presentes na mostra.

Fiquem atentos à programação!

-Faces: de 24 a 30 de abril;
-Uma Mulher Sob Influência: de 01 a 07 de maio;
-Noite de Estreia: de 08 a 14 de maio;
-Sombras: de 15 a 21 de maio.
quinta-feira, 23 de abril de 2009

alécio de andrade e o louvre



Por quase 40 anos, o fotógrafo brasileiro Alécio de Andrade viveu em Paris, onde realizou uma importante série dedicada ao Museu do Louvre. O registro, produzido entre os anos de 1964 e 2003, acompanham a trajetória e as transformações sofridas pelo museu ao longo dos anos, além de traçar também um perfil do eclético público de um dos templos de arte mais famosos do mundo.


Parte deste acervo, cerca de 90 fotografias em preto e branco, integra a exposição O Louvre e seus visitantes, em cartaz no Instituto Moreira Salles, em São Paulo, a partir de hoje, 23 de abril. Apesar de ter passado boa parte da vida na Europa, Alécio de Andrade teve ilustres admiradores brasileiros. O que Alécio vê, poema de Carlos Drummond de Andrade, foi escrito em sua homenagem.

O que Alécio vê

A voz lhe disse ( uma secreta voz):
- Vai, Alécio, ver.
Vê e reflete o visto, e todos captem
por seu olhar o sentimento das formas
que é o sentimento primeiro - e último - da vida.

E Alécio vai e vê
o natural das coisas e das gentes,
o dia, em sua novidade não sabida,
a inaugurar-se todas as manhãs,
o cão, o parque, o traço da passagem
das pessoas na rua, o idílio
jamais extinto sob as ideologias,
a graça umbilical do nu feminino,
conversas de café, imagem
de que a vida flui como o Sena ou o São Francisco
para depositar-se numa folha
sobre a pedra do cais
ou para sorrir nas telas clássicas de museu
que se sabem contempladas
pela tímida (ou arrogante) desinformação das visitas,
ou ainda
para dispersar-se e concentrar-se
no jogo eterno das crianças.
Ai, as crianças... Para elas,
há um mirante iluminado no olhar de Alécio
e sua objetiva.
(Mas a melhor objetiva não serão os olhos líricos de Alécio?)
Tudo se resume numa fonte
e nas três menininhas peladas que a contemplam,
soberba, risonha, puríssima foto-escultura de Alécio de Andrade,
hino matinal à criação
e a continuação do mundo em esperança.
quarta-feira, 22 de abril de 2009

budapeste, o filme, também é pálido


As atenções voltam-se para Chico Buarque durante este mês. Budapeste, seu romance publicado em 2003, chega aos cinemas hoje, praticamente ao mesmo tempo em que as livrarias recebem seu novo livro.

Nos primeiros minutos do filme, o protagonista José Costa (Leonardo Medeiros) revela sua percepção sobre a cidade húngara, que não é cinza, mas amarela. O longa-metragem, dirigido por Walter Carvalho, também é pálido. Medeiros dá vida a um ghost-writer que aterrissa por acaso em Budapeste trazendo na bagagem infelicidade e dúvida. O encantamento com a língua e o lugar aflora quando conhece Kriska (Gabriella Hármoni), com passa a dividir a vida, durante a curta estadia. Mas a paixão parece não convencer o espectador e Costa ainda aparenta estar infeliz, como quando deixou a mulher (Giovana Antonelli) e o filho, no Brasil.

A vasta experiência de Walter Carvalho como diretor de fotografia (em filmes como Central do Brasil e Carandiru) rende bonitas paisagens, como a que o protagonista se depara em sua chegada à cidade, quando uma enorme estátua do líder soviético Lênin atravessa seu caminho flutuando sobre o Rio Danúbio num cargueiro. O ator Paulo José, na pele de um advogado de tipo excêntrico, acaba por roubar a cena em seus cinco minutos de aparição.
terça-feira, 21 de abril de 2009

chico mendes na tv câmara


A TV Câmara exibe hoje a noite o documentário Chico Mendes – Cartas da Floresta, dirigido por Dulce Queiroz e produzido pela emissora da Câmara dos Deputados. Com narrativa em primeira pessoa, baseada nas cartas escritas pelo líder seringueiro quando ainda era vivo, o filme aborda de maneira sucinta, porém não superficial, a trajetória de luta dos povos da Amazônia.


Depoimento de amigos, parentes e intelectuais narram a vida de Chico Mendes desde a infância até sua morte, em dezembro de 1988. O documentário será exibido às 21h e faz um apelo final ao governo, reforçando a necessidade de preservar as reservas extrativistas de borracha, onde é possível progredir sem agredir a floresta. O filme será reprisado nos dias 25 e 26 de abril, às 22h e 13h30, respectivamente.


Em uma das cartas deixadas por Chico, a seguinte frase: "Se descesse um enviado dos céus e me garantisse que minha morte iria fortalecer nossa luta até que valeria a pena. Mas a experiência nos ensina o contrário. Então eu quero viver. Ato público e enterro numeroso não salvarão a Amazônia. Quero Viver."
segunda-feira, 20 de abril de 2009

bettie page, a rainha pin-up




Numa época onde não existiam revistas masculinas e a nudez era castigada pelos bons costumes, a jovem modelo fotográfico Bettie Page mexeu com a imaginação dos homens americanos posando para fotos sensuais, usando roupas de banho ou fantasias.





Com isso, recebeu dos fãs, durante a década de 50, o título de Rainha do Universo Pin-Up, expressão pela qual ficou conhecida a produção em larga escala de fotos sensuais ou de conteúdo levemente erótico.


Produzido para tevê americana, o longa-metragem Bettie Page chega ao Brasil em DVD (Casablanca Filmes) e narra o ápice da carreira da modelo, interpretada por Gretchen Mol, até a sua aposentadoria, que acontece quando o estilo começa a ser perseguido pelo Congresso americano.



Bettie Page também ficou conhecida por suas fotografias sadomasoquistas. Uma das passagens interessantes do filme é quando a personagem começa a dizer o que sente quando faz esse tipo de fotografia. Para ela, eram apenas "fantasias que fazem outras pessoas felizes".



Abaixo, o trailler do filme:

sexta-feira, 17 de abril de 2009

vídeos da semana

Ueba! A sexta-feira chegou e os vídeos da semana também!
Eu ia postar a Susan Boyle, que bombou essa semana. Mas acredito que todos já devam ter visto o vídeo dela no Britains's Got Talent (se não, cliquem no link ae). Ele me emocionou e me indignou ao mesmo tempo, mas nem vou começar a falar sobre isso pra não perder o foco do post! hehe

Como o vídeo da semana é postado aqui para animar (e não bodear) o finde, nada melhor do que a escolha desta sexta!



A banda americana B-52's faz shows no Brasil hoje, amanhã e segunda. E a canção acima, Private Idaho, é uma das minhas preferidas deles e obrigatória em qualquer festinha que se preze. Com direito de arrastação de sofá e tudo mais!

E a voz da Kate Pierson é demais. Ela consegue me animar em qualquer circustância. Gosto bastante dela cantando com o R.E.M., em Shiny Happy People. E o que dizer de sua participação em Candy, do Iggy Pop?





Clááássica!!

E depois da nova formação, eles voltaram muito bem! Esse single que eles lançaram ano passado, Funplex, é beeem divertido!



17/abril - Rio de Janeiro, Brasil - (Citibank Hall)
18/abril - São Paulo, Brasil - (Credicard Hall)
20/abril - Porto Alegre, Brasil - (Teatro do Bourbon)
quarta-feira, 15 de abril de 2009

robert doisneau em curtiba

Geeente, que desnaturada que eu sou! Abandonei o blog na última semana, né? Mas vamos lá, voltando a programação normal!



Apaixonado pelo cotidiano das ruas, o fotógrafo francês Robert Doisneau foi responsável por registrar marcantes cenas da Paris do século XX. O olhar atento aos cafés e museus da cidade rendeu-lhe imagens que mitificaram o estilo de vida francês, como a célebre Beijo no Hotel de Ville, de 1950.



Em 1934, com 22 anos de idade e ainda no início de carreira, Doisneau foi contratado como fotógrafo oficial da montadora Renaut, o que lhe rendeu boas imagens sobre o fascínio que os carros exerciam sobre a população parisiense. Algumas destas fotografias reunem-se em Curitiba na exposição A Renault de Doisneau, em cartaz na Casa Andrade Muricy, a partir do dia 24 de abril.



Em uma delas, realizada em 1936, um aglomerado de gente se espreme em uma vitrine na Champs Elysées para ver um recém-lançado modelo da marca. Em outras, garotas posam sentadas em cima de capôs, usando elegantes taillers e vestidos esvoaçantes. Imagens da linha de montagem e de cenas urbanas que inspiravam o fotógrafo também fazem parte da mostra.


Doisneau permaneceu junto à montadora até 1939, quando passou a contribuir com a resistência francesa durante a II Guerra Mundial. Mais tarde, entre 1948 e 1951, realizou, um pouco a contragosto, imagens para alta sociedade francesa e revistas de moda. Artistas como Georges Braque e Pablo Picasso eram frequentemente fotografados pelo francês. De 1946 a 1955, voltou a fazer parte do time da Renault, desta vez como fotógrafo freelancer.



Já famoso, deixou de lado as imagens de fábricas e cotidiano industrial, para dar lugar às montagens publicitárias. Considerado um dos mais importantes fotógrafos franceses, Doisneau era visto como um homem simples e tímido. Mesmo durante seus anos mais famosos, nunca abandonou sua casa no subúrbio de Paris, onde morou até sua morte, em 1994.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

o show do kiss e o palavrão



Acho que todo mundo que usa a internet já deve ter recebido aquele e-mail onde os palavrões ganham diferentes significados, dependendo da situação em que são empregados.

Ontem à noite, durante o show do KISS, tive a mais clara certeza de que, em momentos de grande emoção, realmente nada, mas nada, pode expressar melhor um sentimento do que um palavrão. E dos grandes. E dos bons! Daqueles que a gente enche a boca pra falar. Não é bom? Eu acho.

Cheguei atrasada no show. Perdi quase 40 minutos de apresentação e a abertura do Dr. Sin (sim, eles ainda existem!). Mas ainda assim, posso afirmar: que showzaço! Muita luz, muita fumaça. Muito fogo, muitos fogos e explosões. Sim, a gente se contenta com pouco. Com o clássico. Com o pretinho básico. E o básico, quando se trata de KISS, é isso. Muita energia, muitos riffs, muitos berros e palavrões. E palavras de amor também. Paul Stanley que o diga! We love you too, darling!

O KISS é cheio de carisma. É lindo ver Stanley, Gene Simmons e Tommy Thayer empolgadíssimos, lado a lado, embalados na dancinha rock n' roll. É lindo ver Eric Singer fazendo um solo monstro de bateria sem entediar a audiência. A banda ama o Brasil, Stanley estava emocionado e não parava de repetir isso. Nós, o Army Kiss, lá embaixo, retribuíamos. Stanley dizia: "Acho que vou descer aí, me segurem!"... E lá vem ele, pela tirolesa, guitarra na mão, braços pra cima e língua pra fora. Anhembi veio a baixo! Mais palavrões vindos da platéia.

Ao anunciar sua música mais famosa, e talvez uma das mais famosas da história do rock, a banda deu um dos espetáculos mais bonitos que já presenciei em shows de rock. No telão, as palavras "I wanna rock n' roll all nite" eram o presságio. Nos primeiros acordes, as luzes bombavam, a galera pulava e muitos, mas muitos, confetes foram jogados em cima do público, junto a uma extensa cortina de fumaça. O fogo emergia do palco. Pequenas lâmpadas, que formavam a palavra KISS, brilhavam no ritmo da música. Emoção, muita emoção! Palavrões, que lindo! Depois, o silêncio. Era preciso para recuperar a energia perdida em tamanha catarse.

Após cinco minutos, eles voltaram. E o bis, oh god, o bis foi insano! Shout It Out Loud, Lick It Up, I Love It Loud, I Was Made for Lovin' You, Love Gun e por fim...Detroit Rock City! São Paulo é, sem dúvida, uma rock city. E das boas! Ao apagarem as luzes novamente e uma quantidade imensa de fogos de artifício iluminarem o céu da cidade, não me contive e lancei também o meu: C*ralho!

p.s- Não tenho fotos, mas no UOL tem umas ótimas. A que abre este texto também é de lá.
terça-feira, 7 de abril de 2009

fernand léger e o brasil


O vaso vermelho e a guitarra (1954) OST

Dono de um estilo característico, o artista francês Fernand Léger representou o cubismo, experimentou a abstração e flertou com o construtivismo. A mistura de estéticas lhe rendeu uma obra ímpar, onde a geometria apresenta-se curvilínea e alia-se a temas políticos e cores essencialmente vibrantes. A miscelânea veio agradar e inspirar os nossos modernistas e, mesmo sem nunca ter pisado no Brasil, Léger deixou por aqui sua marca.

Leger por Denis Brihat
Baseada nessa relação, a Pinacoteca do Estado de São Paulo realiza a mostra Fernad Léger: Amizades e relações brasileiras, em cartaz desde o dia 04 e realizada em homenagem ao Ano da França no Brasil. Na primeira metade do século XX, vivendo em Paris, o artista teve contato com brasileiros. Tarsila do Amaral era freqüentadora de seu atelier e ganhou do francês a tela Charlot Cubiste, baseada na figura de Carlitos, de Charles Chaplin. A tela, presente na exposição da Pinacoteca, serviu de inspiração para a brasileira realizar, em 1923, estudos como a série Academia.

Sao Paulo - Tapecaria, 1961
O francês também influenciou os modernistas ao abordar em sua obra a estética industrial e o trabalhador. Já em 1950, o artista foi convidado a elaborar um painel para um projeto de Oscar Niemeyer, que comemoraria o quarto centenário da cidade de São Paulo. O mural, que deveria ocupar um auditório no Parque Ibirapuera, nunca foi concretizado. Mas seus estudos, nomeados São Paulo de 1954, foram realizados em tapeçaria, que também compõem a mostra.

Le charlot cubiste VIII
Outro projeto não realizado é exposto por meio de maquete e desenhos. Trata-se de uma vila, encomendada a Léger e ao arquiteto André Bruyère por Assis Chateubriand. A idéia era montar o complexo, que teria museu, teatro, restaurante e dormitórios, para receber estudantes de arte brasileiros na França. A mostra apresenta ainda o curta-metragem experimental Ballet Mécanique, dirigido pelo artista em 1924.
Fotos: Divulgação (clique para ampliar)

eu no e-blogue!

Oi gentem!

A parceria com o e-blogue continua! Essa semana, a edição nº 12 já está no ar!

Passem lá!!

E mais uma coisa: andei fazendo umas experiencias no layout do blog e acabei perdendo alguns gadgets e links. Mas aos poucos eles voltarão ao normal, ok?
bjos!
sexta-feira, 3 de abril de 2009

vídeo da semana

Ueba! A sexta-feira chegou e o vídeo da semana tbm!
O escolhido de hoje é o clipe de King of the Rodeo, do The Bamboos.

A música é uma versão muito bem feita da original do Kings of Leon (de 2005, no álbum Aha Shake Heartbreak) e está no Side Stepper, do ano passado.



Maaaass, como boa fã de Kings of Leon que sou, não posso deixar de postar a original tbm. Escolhi essa ao vivo, para me lembrar ainda mais do show maravilhoso deles que vi ano passado. Para quem não lembra, relatos aqui!



É isso aí, galhera!
Bom fds a todos e let the good times rooooll!
quinta-feira, 2 de abril de 2009

oh, god!


Valentino, querido...

Cuidado que isso dá cancer!


Valentino: The Last Emperor
Ainda sem estreia no Brasil! :/
quarta-feira, 1 de abril de 2009

inéditas de tomie


A produção recente da artista nipo-brasileira Tomie Ohtake está reunida na mostra Gravuras Recentes, no instituto que leva o seu nome, em São Paulo. Produzida em 2008, a série de doze gravuras é um estudo sobre o horizontal e o vertical e a maneira como o espectador percebe ambos os sentidos.

Se por um lado, os horizontes nos lembram paisagens, os verticais brincam e comportam-se como o corpo humano. Conhecida por pinturas que esbanjam camadas de cores, as gravuras de Ohtake são mais diretas, resultado da própria técnica utilizada. “Assim como em suas telas, Tomie Ohtake também principia suas gravuras através de desenhos e maquetes, mas, como é próprio desse suporte, sem o controle posterior permitido pela pintura”, diz Agnaldo Farias, responsável pelo texto de apresentação da mostra.

Aos 95 anos, a artista trabalha com chapas de metal, desenha diretamente sobre elas e define manchas de cor. Ao mesmo tempo em que trabalha com vermelhos, mostardas e lilases, é capaz de repetir a mesma série em preto e branco. Segundo Farias, a referência a imagens naturais, como montanhas ou mares, pode sugerir que a artista trabalha com o figurativo, que acredita ser um equívoco. “A artista premeditadamente localiza as imagens numa região entre o familiar e o estranho, uma terra de ninguém, onde a significação apenas roça as formas sem conseguir finca-se nelas”, ele diz.