segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

outro negro


Na década de 1910, em Alagoas, o alemão José Gosch (Odilon Wagner) realiza estudos que comprovam a existência de petróleo na região e investe em uma companhia independente. Prestes a realizar a primeira perfuração, morre sob circunstancias misteriosas. O enredo de Ouro Negro, que estreia dia 11, é em parte inspirado em fatos reais narra histórias pouco conhecidas de quem foi responsável pelos primórdios da extração de petróleo no Brasil.


Concentra-se, sobretudo, em personagens fictícios que representam de certa maneira o ideal da época. É o caso de João Martins, afilhado de Gosch, interpretado por Danton Melo. Num salto na linha do tempo, sua figura reflete parte da ambição de pessoas reais, como o escritor Monteiro Lobato ou do engenheiro Manoel Bastos.


Dirigido por Isa Albuquerque, o longa-metragem é um pouco didático e soa panfletário, sobretudo nas últimas cenas. A diretora, porém, costuma advertir que o lançamento do projeto nos tempos em que o país volta a discutir o petróleo e o pré-sal não passa de coincidência.

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