sábado, 24 de novembro de 2007

freud explica?


Alison Bechdel, jovem criada no interior dos Estados Unidos, estava acostumada a lidar com a morte. Filha de herdeiros de uma casa funerária carinhosamente chamada Fun Home, desde cedo brincava com os irmãos entre caixões. Mas o falecimento do pai fez com que Alison adquirisse uma nova visão sobre sua trajetória. O problema não era a morte, mas a vida. Não a sua, mas a do pai.

Fun Home – Uma Tragicomédia em Família (Conrad, 240 págs., R$ 42,90) é uma linda HQ autobiográfica, na qual uma mulher, que desde cedo se descobriu homossexual, relata a visão de uma infância e adolescência ao lado de um homem que nunca saiu do armário.

A descoberta do segredo do pai não é exatamente um choque, mas a explicação para as coisas que ela não entendia na infância. O relato sobre a relação rígida e pouco carinhosa entre pai e filha é detalhista, às vezes amargurado. A figura materna e os irmãos pouco são citados, mas a autora lhes agradece por permitirem que ela exponha a complicada trama familiar.

Ganhador de vários prêmios, inclusive o Eisner, considerado o Oscar da categoria, Fun Home não deve passar batido na onda de quadrinhos autobiográficos.

A editora Conrad, que é especialista em achar e publicar os melhores quadrinhos mundiais, deixa à disposição no site um trecho da história.

http://www.lojaconrad.com.br/trecho/funhome_p1.asp

3 comentários:

Samuel Bryan disse...

a Corand é foda mesmo
traz o melhor do desconhecido
=P

Nattércia Damasceno disse...

Olha o Bryan... ;)
Não conheço o Conrad, mas essa é uma ótima oportunidade.
A história me lembrou um trecho de um clássico de Sessão da Tarde: Meu Primeiro Amor
Beijos, Camila!

Anônimo disse...

Cá, Cá, amei o post! E adorei o comentário do carinha aí de cima: também lembrei do filme!!!!!Beijos.