quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

uns têm, outros querem



Não é à toa que Marilyn Monroe foi coroada com o título de mito do cinema mundial. Loira, linda e sensual, deu asas à imaginação de homens e mulheres de todo o mundo - eles queriam te-la, elas queriam ser Marilyn. A fotógrafa cearence Telma Saraiva é uma dessas mulheres. Incentivada pelo pai, passou a freqüentar o cinema para melhorar a leitura por meio das legendas e por lá se apaixonou por Marilyn e por outras divas de Hollywood.

De maneira inusitada, as duas se encontram no Brasil, a partir da sexta feira 25, na Galeria Estação em São Paulo. As mostras Marilyn Monroe – O Mito e Telma Saraiva – A Procura de um Mito, se fundem para amostrar o real e o imaginário, um diálogo entre duas mulheres que nunca se conheceram, mas que de alguma forma eram ligadas pelo glamour. Esse mesmo glamour que sufocou Marilyn, alimentava Telma.

Ao todo são 150 imagens, entre fotografias e foto-pinturas. O último ensaio da atriz americana, clicado por Bert Stein no hotel Bel-Air em Los Angeles, regado a champanhe seis semanas antes de sua morte, mostra uma loira menos fatal e mais bem humorada. Sem medo de mostrar suas fraquezas e defeitos, exibe pela primeira vez uma cicatriz na barriga, resultado de uma operação na vesícula.

Enquanto Marilyn é mais Norma –seu verdadeiro nome – Telma é mais Marilyn. Seus auto-retratos e foto-pinturas a mostram em poses, cabelos e olhares de diva. Uma mistura interessante entre a mulher que se mostrou ao mundo como símbolo de sexualidade, e outra, que sem nunca sair do Ceará, conquistou ares de Hollywood.


Marilyn e sua, até então, inédita cicatriz


Telma em pose de diva, um luxo só

1 comentários:

Anônimo disse...

Só vou se for contigo!
Imagine olhar as fotos com os comentários de Camila Alam??
Beijos