terça-feira, 29 de julho de 2008
negativos coloridos de tatafiore
sexta-feira, 25 de julho de 2008
arquivo x- eu quero acreditar
Hoje é dia da estréia do novo filme do Arquivo X. Mesmo quem não acompanhou a série sabe que os atores David Duchovny e Gillian Anderson dão vida a dois agentes da inteligência americana. Seus rostos ficaram famosos no mundo inteiro e a dupla, que cuidava de casos estranhos e sobrenaturais, deu a série ares de fenômeno na década de 90.
Dez anos depois do primeiro longa-metragem, os agentes Fox Mulder e Dana Scully estão de volta. Assim como a eterna rivalidade entre fé e razão. Em Arquivo X – Eu quero acreditar, Mulder e Scully são recrutados de volta ao FBI para ajudar numa investigação que envolve sequestro de agentes e tráfico de órgãos humanos. Desta vez, os casos extraterrestes são deixados de lado. Estamos falando de paranormalidade, experiências genéticas e, até mesmo, pedofília. Um mistura confusa? Sim, mas esse é o espírito de Arquivo X.
Dirigido pelo criador da série, Chris Carter, o filme mantém o clima da série e, até por isso, não reserva maiores supresas aos espectadores familiarizados com esse estilo de trama. Mas, sabendo que “a verdade está lá fora” (frase que abria os episódios da série), Mulder e Scully parecem, desta vez, escolher um caminho mais seguro. Para o bem, até mesmo, do próprio amor que existe entre eles.
terça-feira, 22 de julho de 2008
Donkey do CSS
segunda-feira, 21 de julho de 2008
o brasil que taunay enxergou
Para comemorar os 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil, a Pinacoteca recebe a mostra Nicolas-Antoine Taunay: Uma Leitura dos Trópicos, que reúne cerca de 70 obras do artista. Membro da chamada Missão Francesa, que aportou no Brasil em 1816, Taunay se tornou especialista em captar as paisagens do Rio de Janeiro, o contrário do que fazia eu companheiro de viagem, Jean Baptiste Debret, focado nos costumes nacionais.
O artista, que começou a pintar aos 13 anos, tinha 60 quando chegou às terras tupiniquins. A vasta experiência lhe dava certa liberdade de criação, seja na escolha da paleta de cores (muito mais européia do que tropical), seja na criação de novos elementos paisagísticos. O resultado, é a síntese da mistura entre a visão de Taunay e a realidade da época. Apaixonado pelo país, o francês adquiriu um terreno no bairro da Tijuca, no Rio, e ajudou a fundar a Academia de Belas Artes da cidade.
Na exposição, além das pinturas brasileiras, o público conhecerá toda a trajetória profissional do francês. Auto-retratos, a fase inicial de paisagens européias e a produção especialmente realizada para a corte de Napoelão Bonaparte também estão reunidas na Pinacoteca. Com curadoria da historiadora Lilia Schawarcz, a exposição fica em cartaz até o simbólico dia 7 de setembro.
Lá em cima, a tela Vista do Pão de Açúcar a partir do terraço de Sir Henry Chamberlain (1816-1821)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
hoje é dia de batman
quinta-feira, 17 de julho de 2008
coleção suspeita
quarta-feira, 16 de julho de 2008
gênio e revolucionário
Seis décadas depois, as idéias de Duchamp (1887-1968) retornam por meio de cerca de 120 peças capazes de oferecer um panorama que vai muito além da famosa roda de bicicleta sobre um banco de madeira. Na exposição, há obras significativas como uma réplica de O Grande Vidro, que demorou oito anos para ser concluída e, ainda hoje, não é totalmente compreendida pelos estudiosos do artista.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Além das leis e das marcas
Além das Leis e das Marcas
Política Cultural - Dois grandes institutos movimentam as artes em Porto Alegre
Em um grande prédio tombado pelo patrimônio histórico, as escadas de mármore e os vitrais dividem espaço com painéis de cores agressivas, que vão do teto ao chão. A sede do Santander Cultural, em Porto Alegre, une tradição e contemporaneidade na exposição Transfer, uma original e bem sucedida reunião de artistas urbanos sob curadoria de Lucas Ribeiro.
As paredes do lugar, antiga sede do Banco Nacional do Comércio, foram forradas com tábuas de madeira para receber, pelas mãos de grafiteiros, a arte que só se vê nas ruas. O resultado é a transformação de um espaço tradicional, de arquitetura neoclássica, em um ponto de encontro entre a cultura marginal e a convencionalmente chamada de erudita.
Nunca o Brasil abrigou uma mostra tão grande de street art. Apesar de o movimento ter raízes, sobretudo, em São Paulo, foi em Porto Alegre que mereceu um evento de tamanha proporção. Será fruto do acaso? Provavelmente, não.
Parece surgir na capital gaúcha, há algum tempo, um exemplo de política cultural diferente da mantida por outros centros urbanos do Brasil. Uma maneira, talvez, de tratar a cultura de forma integrada e, assim, mover as peças no cenário de toda uma região. Vê-se, na cidade, desde uma empresa que faz marketing cultural sem colocar sua marca à frente do projeto até um banco que não usa incentivo fiscal.
Além da instituição que abriga Transfer, Porto Alegre tem hoje grandes e importantes centros culturais com foco em arte brasileira contemporânea. A Fundação Iberê Camargo, a Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, o Museu de Arte do Rio Grande do Sul (MARGS) são alguns deles. Além disso, a cidade passou a abrigar eventos como a Bienal de Artes do Mercosul e, em outras áreas, a Bienal do Livro e o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica.
O boom de ações não é fruto apenas da conjuntura atual, irrigada pelas leis de incentivo à cultura. O momento de ebulição da cidade, que não é necessariamente um grande pólo econômico ou turístico, é resultado de uma política que vem sendo implantada desde o começo do século XX e, agora, quase um século depois, começa a colher os frutos.
Para a professora Ana Albani de Carvalho, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e curadora da Pinacoteca, a trajetória teve início com a criação do Instituto das Artes, há cem anos. A partir dali, a cidade ganhou um diferencial em relação a outros centros nacionais, apesar de manter, na produção, um padrão conservador em termos estéticos. “Aquele era um momento de formação. Existiam artistas viajantes e, por isso, havia muita troca entre regiões. Mas o gaúcho é um povo centrado, aqui existe um ‘voltar para si mesmo’. Não tínhamos um intercâmbio com outros centros”, diz.
Geradora de um orgulho típico dos estados fronteiriços, a restrição de acesso às regiões próximas parecia, inicialmente, um problema. Mais tarde notou-se que o relativo isolamento levava também à formação de uma sociedade preocupada em construir uma história cultural, voltada não só à produção artística, mas à educação sobre arte.
Liliana Magalhães, superintendente do Santander Cultural, aquece a teoria ao dizer que “a importância do estudo como uma noção hereditária ajudou a população a debater, refletir e questionar. Essa força da sociedade é quem identifica, promove, produz e potencializa nossos produtos culturais”. A tese parece correta. A cidade respira um ar cultural que se espalha para além do circuito “culto”.
Com a nova sede inaugurada há menos de um mês e já com mais de 16 mil visitantes, a Fundação Iberê Camargo, responsável por promover e cuidar da obra do artista gaúcho, é um sucesso. Às margens do Rio Guaíba, o esplendoroso prédio branco, desenhado pelo arquiteto português Álvaro Siza, é exemplo de modernidade.
Além das grandes salas (que agora recebem a exposição Moderno no Limite, com cerca de 90 obras do artista), a Fundação tem auditório, biblioteca e espaços de convivência abertos ao público de graça. O curso de formação de professores de escolas públicas e privadas está sempre lotado. Em um sábado à tarde, grupos de jovens em rodas, sentados no chão, desenham e conversam sobre cultura. A luz natural, captada por um sistema computadorizado, é refletida nas salas e mantém sempre a mesma tonalidade nos diferentes ambientes. Essas e outras regalias orçam o projeto em 40 milhões de reais, sendo 60,8% oriundos de leis de incentivos fiscais e 39,2% aplicados diretamente pelos patrocinadores.
Diferente do que acontece com a maioria dos empreendimentos apoiados pela Lei Rouanet, a diretoria da Fundação, encabeçada por Jorge Gerdau, optou por não associar seu nome ao dos mantenedores. Fábio Coutinho, superintendente cultural da instituição, diz que a FIC, como é conhecida, preferiu não seguir o óbvio. “Todo o nosso material tem o nome dos patrocinadores. A diretoria optou por fazer uma fundação, o senhor Jorge achou que a cidade merecia e o artista também. Mas não vemos a necessidade de, com isso, sobressair algum nome”, diz.
Se o Iberê Camargo usou as leis de incentivo de maneira discreta, o Santander preferiu não lançar mão do mecanismo. O banco optou por bancar o projeto com orçamento privado. “A lei traz um estímulo, porque amplia os investimentos na área de cultura. Mas, ao mesmo tempo, se perde o valor que a cultura realmente tem”, diz Liliana Magalhães. Para ela, a atuação é feita de forma isenta e reflete o verdadeiro modelo multiplicador de parcerias, prezado pela instituição. “A cultura sempre trabalhou com investidores. Esse conceito já existia bem antes das leis. Tentamos lidar com isso de forma cuidadosa e, ao mesmo tempo, completa.”
O modelo multiplicador de parcerias é bem visto por todos os centros culturais da cidade. O secretário de cultura, Sergius Gonzaga, diz que a atual efervescência resulta das ações conjuntas entre a comunidade, a iniciativa privada e o poder público. “Hoje, a visão de que todos são adversários foi substituída por uma visão cooperativa e participativa. Temos a esperança de que a cultura seja ainda vista como o néctar absoluto”, completa.
A cooperação acontece também entre as associações de classes, como a Associação de Artes Plásticas Chico Lisboa, que reforça a parceria dos artistas locais com as sedes culturais. Já o modelo de parcerias que o Santander aplica desde 2001, foi apresentado recentemente num fórum promovido pela Aliança Mundial pela Arte e Educação, como um promissor exemplo a ser implantado em outras instituições culturais mundo afora.
O que acontece em Porto Alegre, com uma gestão cultural focada no repasse de conhecimento, não é um milagre. Nem uma fórmula. Neste momento em que voltam a ser discutidas as mudanças na Lei Rouanet, a cidade, certamente, pode oferecer exemplos dos diferentes usos do dinheiro público, e privado, em projetos culturais. Enquanto alguns grupos, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro, insistem em brigar pelas “verbas”, a cidade mostra que a saída, muito mais do que uma eterna disputa de egos, pode estar nas pequenas ações capazes de enxergar a cultura como uma peça chave na formação da sociedade.
* A jornalista viajou a convite do Santander Cultural
domingo, 13 de julho de 2008
ostras gigantes
Em um buteco do mercado municipal da cidade, o famoso Box 32, eu e mais dois amigos jornalistas (estávamos na cidade por causa do Fórum de Museus), resolvemos pedir a tal porção de ostras. Fernanda e eu comemos.
A experiência foi saborosa. Sibeli, a garçonete mais legal do mundo (sério, a gente até trocou e-mails!), ensinou a gente o que fazer com aquele bicho do mar de proporções fora do comum. No lugar daquelas pequenas porções, que normalmente são comidas rapidamente, chupadas, aquelas ostras pediam tratamento especial... Com auxílio de um garfo, raspamos as conchas para desgrudar a "carne", que era bem tenra e generosa...
Não preciso descrever muito... se liga nas fotos!
Gigantes! Pedimos só meia porção...
Sibele, a super garçonete, me ensinando a comer a parada...
Fernandinha se deliciando...
Eu e o que restou... viramos as conchas pra fotografar, pq elas também eram especialmente bonitas...
terça-feira, 8 de julho de 2008
fórum nacional de museus
Pois é, estou aqui para ver o que está pegando no 3º Fórum Nacional de Museus, que começou ontem e vai até sexta feira.
Cheguei só hoje, mas já deu pra perceber um pouco do clima daqui...
Depois conto!
quinta-feira, 3 de julho de 2008
detalhes de POA - parte 2
Então, aí vão mais algumas fotos de Porto Alegre. Lembrando que as minhas fotos são péssimas e quase sempre uma viagem, portanto o que vale é a intenção! (haha!)
Amanhã vou colocar mais algumas.
Essas são da primeira parte da viagem, onde a gente foi conhecer a galeria Adesivo (que já mostrei nesse post aqui). São algumas imagens alheias, de coisas que fui passando o olho e achando bacana.
Lembrando que a tal matéria sobre a polítical cultural de Porto Alegre sai essa semana na CartaCapital, edição 503. Nas bancas, em São Paulo, a partir da sexta-feira (amanhã). Mais pro meio da semana eu coloco por aqui também.
Ao que interessa:
Curti esse painel da Nina. A arte dela é bem presente na cidade, apesar de estar também em outras capitais. Seus personagens tem sempre um traço fino, uma coisa bem... como posso dizer.. elegante! Ela é uma fofa, super linda e colaboradora da Carta na Escola, a irmã caçula da CartaCapital... De vez enquando ela aparece aqui na redação...
Essa é a visão quase geral do beco onde fica a Adesivo. É uma parte maior daqueles cartazes que eu já tinha mostrado no post anterior... Pena que não peguei o beco inteiro... Faltou neurônio!
Esse cara de moletom branco (muuuito style) é o Trampo. Visitei a galeria dele também, que é mais um ateilier do que uma galeria. Tem uns trabalhos dele na Transfer também e vou postar aqui mais tarde.
Esse cara de toca vermelha é o Tinho. Na hora ele estava dando entrevista pra uma Tv local, atrás da galeria. Como disse antes, o beco é todo pintado e tem um parque na parte de trás. É aí onde eles estão. O Tinho também tem um painel na Transfer e vou ver se consigo as imagens dele pra mostrar.
Pra quem não lembra, ou chegou agora, a Transfer é uma mega exposição de street art que está acontecendo em Porto Alegre, no Santander Cultural. Quem estiver de passagem, vá lá, vale a pena!
É isso, logo mais, tem mais!
quarta-feira, 2 de julho de 2008
finalmente, famoso
Em 2004, o ator Marcelo Médici estreou em São Paulo com a peça Cada um com seus Pobrema. Sucesso total. Só agora, tive a oportunidade de ver. Bati um papo com ele também, que resultou nessa entrevistinha que está aí embaixo, publicada na CartaCapital (n° 503 - está nas bancas). Na revista, saiu só um pedaço. Abaixo, posto a entrevista completa, que também está no site da Carta.
Pra quem não viu ainda, recomendo bastante. Médici é um ator bastante talentoso e seus personagens são hilários.
Inspirado em situações como essa, sempre ao seu redor, o ator Marcelo Médici dá vida a oito figuras do cotidiano com um olhar sarcástico e crítico. Nascida miúda, em 2004, a peça Cada um com seus Pobrema virou um fenônemo. Entrou pela terceira vez em cartaz, no início de junho, no teatro Frei Caneca, em São Paulo, e tem a lotação praticamente esgotada até o fim da temporada. “Isso não era uma realidade da minha carreira de ator. Às vezes, nem acredito”, diz.
Camila Alam: Como é estrear pela terceira vez uma peça?
CA: Como foi voltar ao teatro depois de fazer novela? O público continua guiado pelo que vê na tevê?
CA: As comédias solo, que muitas vezes começam em pequenos espaços, viraram moda no Brasil?
CA: Qual?
CA: Os humoristas do teatro são mal aproveitados na tevê?
CA: Você tem projetos pra televisão?
CA: Os humorísticos da tevê estão perdendo a qualidade?