quarta-feira, 27 de agosto de 2008

I bienal internacional do grafite


Deixou de ser novidade a arte de rua sendo transportada para grandes galerias mundo a fora. Os brasileiros, em especial, ganham cada vez mais atenção, vide a fachada da Tate Modern, em Londres, com trabalhos dos artistas Nunca e Os Gêmeos. A partir do sábado 30, não só os artistas brasileiros ganharão holofotes, mas também o País. Caberá ao Brasil sediar a bienal do estilo.

A I Bienal Internacional do Grafite de Belo Horizonte (BIG – BH) reunirá na capital mineira a produção de diversos países, além de promover debates e oficinas. Realizada na Serraria Souza Pinto, sob curadoria geral do artista plástico Rui Santana, primeira BIG chega com ar grandioso e recebe nomes fortes da street art nacional como Binho Ribeiro, Luis Flavio “Trampo”, TOZ e Tinho.

Além das exposições, cinco seminários (entre os dias 1º e 5 de setembro) discutirão o papel do grafite, suas origens e relações com a publicidade e arquitetura. O hiphop, trilha sonora obrigatória do estilo, faz-se presente por meio de apresentações de DJs e MCs, durante toda a programação. Em parceria com a Bienal, 300 artistas, selecionados por edital, vão se reunir para realizar intervenções pela cidade. A bienal fica em cartaz até 7 de setembro.
Já falamos de Tinho e Trampo nesse post aqui.

2 comentários:

Anônimo disse...

Desculpem mas o que eu vi foi desonroso e hipotético, pessoas se acumulavão do lado de fora, revolta e falta de informação. pessoas que viajarão cortando bairros até 2 onibus para chegar ao local e dar de cara com o portão trancado e sem nenhuma satisfação, é lamentavel que com tanta estrutura e verba isso veio acontecer, minha vizita ficou xateada pelo fato de não colher informações sobre o graffit e o movimento hip hop( talvés nos estavamos no lugar errado).
Se tiver alguem contra que atire a primeira lata.

Camila Alam disse...

Poxa, que sacanagem!
É triste ver um evento que teria tudo pra dar certo se transformar nesse caos!