sexta-feira, 22 de agosto de 2008

coletivo 2000e8 no Sesc Pinheiros


Moinho (2007) Rodrigo Bivar
OST 200 x 150 cm

No campo das artes, tomado por um turbilhão tecnológico e performático, cogitou-se a morte da pintura diversas vezes. Tese que gera polêmica até hoje. “Isso é uma bobagem, um boato que aumenta como bola de neve, mas que na verdade não faz nenhum sentido”, diz Paulo Pasta, pintor, professor e desenhista, responsável pela curadoria da mostra 2000e8, no Sesc Pinheiros, em São Paulo.

Na exposição, são reunidas quinze telas de jovens artistas brasileiros, todos com menos de 30 anos, que buscaram na coletividade uma forma de aprimorar a expressão individual. Estão, de alguma maneira, na contracorrente, já que entre as artes plásticas pouco se faz uso dos coletivos. Juntos, os artistas Ana Elisa Egreja, Bruno Dunley, Marcos Brias, Marina Rheingantz, Regina Parra, Renata De Bonis, Rodolpho Parigi e Rodrigo Bivar mostram sintonia, mesmo quando seus trabalhos parecem tão distintos entre si.

“Pode não ser muito visível, mas todos os trabalhos apresentam um pouco de melancolia”, diz Bruno Dunley, referindo-se às naturezas mortas de Ana Egreja ou a palheta de cores baixas de Rodrigo Bivar. “No tempo de convivência, aprendemos muito um com o outro, discutimos possíveis poéticas diferentes. Assim, cada um vai afinando e construindo seu trabalho”, completa.

2 comentários:

Carlos Alexandre Monteiro disse...

Bacana... Será que chega ao Rio?
Parabéns pelo blog!

beijão!

Camila Alam disse...

Oi CA!
Não sei se chega, mas acho possível.
Vou dar uma passada lá no seu liquidificador agora... rs

bjos