quinta-feira, 12 de novembro de 2009

carlos vergara e a dimensão gráfica


Adepto a experimentações, o gaúcho Carlos Vergara produziu extenso acervo onde se mostra interessado em trabalhar além da pintura. Criando sobreposições em telas, fotografias ou instalações, consegue migrar de suportes sem perder a forte presença de grafismos e cores.


Os grafismos são parte essencial da produção deste aluno de Iberê Camargo e inspiração para a mostra Carlos Vergara – A Dimensão Gráfica, que o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro recebe a partir do dia 12. Um conjunto de mais de 200 peças demonstra a linguagem do artista em monotipias, gravuras, desenhos, fotografias, telas e instalações, realizadas desde os anos 1960 até hoje.


Algumas peças retiradas do acervo do próprio curador e colecionador Georges Kornis. “Vergara não é somente um pintor. Uma fotografia pode se desenvolver em serigrafia, que por sua vez poderá se tornar uma pintura. Esta é sua grande alquimia”, diz Kornis, que optou por separar a mostra em quatro núcleos de observação, organizados em torno de temas diversos.

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