quinta-feira, 18 de setembro de 2008

jorge guinle na fundação iberê



Dando continuidade ao ciclo de exposições que comemoram a inauguração da nova sede, a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, recebe Jorge Guinle – Belo Caos, aberta ao público desde a última quarta-feira 10. A trajetória do artista carioca é refeita por meio da exibição de 33 pinturas e 20 desenhos, espalhados por dois andares da Fundação.

Suas telas coloridas, influenciadas pelo action paiting norte-americano, foram marcantes principalmente na década de 1980, quando Guinle optou por assumir a arte como profissão.
A idéia é fazer um apanhado geral da obra do artista, sem separações por temas ou cronologia. “Todo o conjunto de Guinle foi produzido num ímpeto só. Existem momentos distintos, mas são parte de um todo indivisível”, diz Ronaldo Brito, amigo de juventude, que assina a curadoria da mostra ao lado de Vanda Klabin.

A exposição é a primeira retrospectiva do artista no Brasil, desde a sua morte, em 1987. “É lamentável que tenha demorado tanto tempo. Por outro lado, valeu a pena esperar, já que é um privilégio exibir a obra de Guinle no prédio desenhado por Álvaro Siza e ainda poder dialogar diretamente com a obra de Iberê”, diz o curador referindo-se à nova sede da Fundação e seu acervo.
Para Brito, as largas paredes da nova sede, que fica às margens do rio Guaíba, cartão-postal da cidade, são o lugar ideal para expor a obra do artista carioca. "Jorge acreditava na colocação pública da pintura, pregava o antiintimismo. O local é o mais apropriado para o trabalho respirar. Aqui, o colorista endiabrado contrasta com o sóbrio Iberê, diz.



Já falei outras vezes (aqui e aqui) sobre a Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre. Não quero soar repetitiva, mas o lugar é realmente lindo. Ver o pôr do sol na janela do segundo andar, caminhar na beira do Guaíba e tomar um café no térreo também fazem parte do programa!

1 comentários:

Anônimo disse...

oi Mila,

Adorei o trabalho de Jorge,prova que realmente o bom vivant sabia o que era bom...se é que é o mesmo que estou pensando.


bjos
katia alam nunes