segunda-feira, 27 de julho de 2009

paul strand, olhar direto



Com olhar imediato e registro direto, o fotógrafo nova-iorquino Paul Strand foi um dos responsáveis por transformar a fotografia em arte, no começo do século XX. Tendo a cidade natal, então em ebulição, como uma de suas personagens preferidas, Strand registrou cenas de cotidiano, prédios em construção e cenas típicas de uma metrópole industrial em formação.


Sua produção mais consagrada são fotografias em preto e branco, realizadas entre as décadas de 1910 e 1920, marcantes pelo registro histórico, caráter vanguardista e estética abstracionista. Fugindo do macartismo americano, Strand mudou-se para França, no final da década de 1940, onde produziu, sobretudo, retratos de comunidades locais.


Mais de cem imagens, produzidas durante esses dois períodos, estarão reunidas no Museu Lasar Segall na mostra Olhar direto, realizada em parceria com o Instituto Moreira Salles, em São Paulo. Strand teve uma longa produção de documentários. Um dos primeiros deles, o curta-metragem Manhatta, foi realizado em parceria com o também fotógrafo e pintor Charles Sheeler. O filme narra um dia na metrópole americana e estará na mostra, em apresentação continua.
Essa imagem é meu papel de parede aqui na redação. Traria uma paz se não tivesse forrada de ícones por cima.. rs..

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