quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
vergonha
Na madrugada de hoje foram roubados do Museu de Arte de São Paulo "O Retrato de Suzanne Bloch", de Picasso (1904), e "O Lavrador de Café", de Portinari (1934).
O primeiro, avaliado em cerca de 90 milhões de reais, apesar de não fazer parte da fase cubista de Picasso é considerado uma de suas obras mais importantes. Pertence à chamada Fase Azul do artista, marcada pelo predomínio da cor e composta de poucos exemplares.
Já o lavrador de Portinari é avaliado em cerca de R$ 10 milhões, de importância inegável para o legado artistíco brasileiro, como todo o acervo do modernista paulista.
O que choca é saber que um museu com o porte do Masp não possui nenhum tipo de segurança contra roubos. Suas câmeras de segurança não funcionam dentro das salas, apenas no vão livre e outras partes de fora do prédio. Lá também não existia um alarme na hora do crime. A ação durou 3 minutos e os ladrões entraram no museu usando um pé de cabra e um macaco. Desses que a gente usa pra levantar o carro... sabe?
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
eles estavam errados
O físico alemão e sua teoria dispensam apresentações e ainda hoje, assim como muitas outras mentes brilhantes, intrigam estudiosos e curiosos. Suas vidas parecem ser povoadas de fatos curiosos que os tornam pessoas tão ou mais interessantes quando sua própria genialidade - lembram de John Nash?
Mais um exemplar dedicado à Einstein chega às livrarias para aumentar a lista de opções para o Natal. Em Einstein – Sua Vida, Seu Universo (Cia das Letras, 656 págs, R$ 64) o autor e jornalsita Walter Isaacson vai além da biografia, relatando a personalidade do gênio que aprendeu a conhecer quando estudou um extenso legado de cartas escritas a amigos e familiares.
Através das citações de Einstein, é possível perceber uma pessoa humilde, avessa à autoridades, capaz de formular equações e teorias inteiras mentalmente. Dificilmente ele usava uma folha de papel durante essas divagações.
Mudo nos primeiros anos de vida, foi rejeitado pela família por ter dificuldade de aprender a falar. Alguns chegaram a achar que ele era retardado. Outros o apelidaram de "der Depperte", o estúpido. Felizmente e para o bem da humanidade, eles não tinham razão.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
persépolis
Marjane Satrapi era bisneta de um antigo rei da Pérsia. Fora criada em uma família moderna e politizada, estudava em escolas francesas no Irã. Aos dez anos de idade começou a viver em um turbilhão. Observou de perto a revolução islâmica, acompanhou a chegada dos extremistas ao poder. Foi obrigada a usar o véu, a se separar dos meninos na escola, a parar de ouvir as bandas que gostava, para mais tarde vivenciar a guerra de perto.
Esse enredo é o começo da grafic novel autobiográfica Persépolis (Cia. das Letras), escrita originalmente em francês. Nos quatro volumes que compõem a série, Marjane narra o começo da revolução ainda na infância, sua adolescência fora do país e a volta à terra natal quando já adulta. A narrativa tocante foi a maneira que Marjane encontrou para explicar a seus amigos estrangeiros como era sua vida antes da ida à Europa.
Best-seller, virou filme. A adaptação (já premiadíssima) de sua história para o cinema teve uma breve passagem por aqui na Mostra de São Paulo desse ano. Mas chega às telas brasileiras oficialmente ano que vem. O trailer acima (clique na imagem para ir ao YouTube) mostra as principais passagens, incluindo uma cena divertida de espanto com um botton do Michael Jackson. Já na figura ao lado (clique para ampliar), uma das passagens tristes, quando ela descobre que sua vizinha foi vítima de um ataque.
A história é fantástica, sua relação com a vida, a família e a coragem de não abandonar seus costumes fazem dessa narrativa um passatempo delicioso, daquelas que não dá vontade de parar de ler.
p.s.- cada volume em português custa em média 30 reais, mas a Cia das Letras lançou há pouco tempo uma compilação com os 4 volumes juntos por R$ 39. Ótimo, né?
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
eles estão de volta
Mal virou o dia e já estão no YouTube alguns momentos do lendário show de reunião do Led Zeppelin, que aconteceu ontem a noite, em Londres. É incrível perceber, que mesmo de tão longe, de tanto tempo e graças à tecnologia, a energia é arrepiante!
Fuçando, dá pra achar alguns momentos bacanas, tipo o que parece ser a abertura do show com Good Times, Bad Times; e as clássicas Since I've Been Loving You e Stairway to Heaven.
Respectivamente:
http://www.youtube.com/watch?v=rsHcUwtw5H0&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=EunajGvY8-Q
http://www.youtube.com/watch?v=3G_JTMuHOQk
update:
Na caixa de comentários, o Tiago colocou mais um link com um trecho de Black Dog, divulgado oficialmente. tks!
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
elas estão de volta
Pra quem já estava morrendo de curiosidade e de saudades - como eu - já está na net o trailer oficial do Sex & The City Movie.
Há alguns meses começaram as especulações sobre o que vai acontecer na aparição final das quatro amigas mais amadas do mundo fashionista! Fotos dos sets de filmagem já mostraram Charlotte com seus inseparáveis cães e Carry vestida de noiva, em um modelito duvidoso para a personagem que virou ícone de elegância e estilo.
Isso mesmo, noiva! Será que finalmente Mr. Big tomou uma decisão? Carry vai casar? E Miranda? Chalotte vai ter filhos? Ai, que vontade de ver tudo! Mas por enquanto, só especulações. Foram três meses de filmagem e a estréia nos EUA está prevista para maio.
Sem data para chegar ao Brasil, mas um lançamento mundial em grande estilo não seria nada mal!
sexta-feira, 7 de dezembro de 2007
o crédito é dele
Michel Gondry ataca novamente! "Declare Indenpence" é a nova parceria do diretor com a islandesa Björk.
Se eu citar só algumas coisas como "Around the world", "The Hardest Button to Button", "Everlong" e "Brilho Eterno de Uma Mente sem Lembranças" acho que não preciso dizer mais nada, né?
Alguém me explica como ele consegue???
(eu não sei colocar o video aqui, então cliquem nas imagens para ver o clipe e o making of no YouTube)
quinta-feira, 6 de dezembro de 2007
a coleção continua
Todos conhecem o Tintim, certo? O jornalista aventureiro, criado pelo belga Hergé em 1929, é sem dúvida um dos personagens mais queridos do mundo.
Eu adoro desde criança e tenho alguns livros da série de viagens dele ao redor do mundo. Aventuras na Europa, no Egito, no Tibete, sempre acompanhado pelo cachorro Milú e o rabugento Capitão Haddock, os atrapalhados gêmeos Dupont e Dupond e o doido de pedra professor Girassol.
A novidade boa é que essa coleção de livros está aumentando. A editora Cia. das Letras acaba de lançar mais três exemplares, totalizando 15 de 24, entre eles os super requisitados episódios da viagem à lua! Uhú!
As edições de As Aventuras de Tintim "Rumo à Lua", "Explorando a Lua" e "O Caso do Girassol" já estão nas livrarias por, em média, R$ 34,50 cada. No site da editora dá pra ler a sinopse de cada um, mas acho que nem é preciso, né?
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
persona grata
Cigarros, óculos escuros, chapéu. Máquina de escrever, meias brancas, whisky com gelo. Fala mansa, mole, caipira. Conversíveis, jogos, drogas. Marijuana, LSD, cogumelos. Las Vegas, Kentucky, Old Farm. Revólveres, Johnny Deep, Nixon, Bush. Mint Juleps...
Através de coisas como essas é possível desvendar um pouco (que seja) sobre Hunter Thompson, o self-made jornalista gonzo, amado por muitos, odiado por tantos outros. Volta e meia ele vira assunto desse blog, mas alego o motivo: além de ter um certo fascínio por sua figura (dediquei uma monografia a ele), tenho reparado que, de certa maneira, ele virou mania nos últimos meses.
Além de estar direto em revistas, as prateleiras das livrarias não param de receber novas (ou melhor, únicas) traduções de sua obra. A editora Conrad já lançou boa parte da sua coleção, incluindo o embrião do estilo Gonzo Hells Angels: Medo e Delírio Sobre Duas Rodas. Há uns meses lançou sua obra máxima Medo e Delírio em Las Vegas, extinto das livrarias brasileiras desde a década de 70 (!). Esse foi tema de um post por aqui também.
Esse mês é a vez de Reino do Medo - Segredos Abomináveis de um Filho Desventurado nos Dias Finais do Século Americano, lançado pela Cia. das Letras. Esse livro talvez seja um dos mais interessantes de Thompson por retratar o que havia por trás do trabalho e das loucuras desse personagem tão interessante. Ele era sim um personagem, persona 24 horas por dia.
E como tudo que ele fez, autobiogáfico. É uma mistura de diário com recortes de artigos, entrevistas, fotos. Uma compilação do que era o gonzo life style de Thompson, ora lúcido ora alucinado. Foi publicado originalmente nos EUA em 2003, dois anos antes de suicidar-se.
Uma maneira de dizer adeus? De tentar explicar o que ele fazia? Ou o que o movia? Talvez não. Ele provavelmente não gostaria dessa definição!
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
fofo!
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
on strike!
sábado, 24 de novembro de 2007
freud explica?
Alison Bechdel, jovem criada no interior dos Estados Unidos, estava acostumada a lidar com a morte. Filha de herdeiros de uma casa funerária carinhosamente chamada Fun Home, desde cedo brincava com os irmãos entre caixões. Mas o falecimento do pai fez com que Alison adquirisse uma nova visão sobre sua trajetória. O problema não era a morte, mas a vida. Não a sua, mas a do pai.
Fun Home – Uma Tragicomédia em Família (Conrad, 240 págs., R$ 42,90) é uma linda HQ autobiográfica, na qual uma mulher, que desde cedo se descobriu homossexual, relata a visão de uma infância e adolescência ao lado de um homem que nunca saiu do armário.
A descoberta do segredo do pai não é exatamente um choque, mas a explicação para as coisas que ela não entendia na infância. O relato sobre a relação rígida e pouco carinhosa entre pai e filha é detalhista, às vezes amargurado. A figura materna e os irmãos pouco são citados, mas a autora lhes agradece por permitirem que ela exponha a complicada trama familiar.
Ganhador de vários prêmios, inclusive o Eisner, considerado o Oscar da categoria, Fun Home não deve passar batido na onda de quadrinhos autobiográficos.
A editora Conrad, que é especialista em achar e publicar os melhores quadrinhos mundiais, deixa à disposição no site um trecho da história.
http://www.lojaconrad.com.br/trecho/funhome_p1.asp
sem pé nem cabeça
Filho rebelde do Pasquim, antecessor do programa de TV Casseta & Planeta, o jornal fez fama com as manchetes inusitadas, fotonovelas, conselhos do Buda, sempre com humor politicamente incorreto. A editora Desiderata lança, este mês, O Planeta Diário – O melhor do maior jornal do planeta (348 págs., R$ 69), uma antologia com o melhor do jornal entre 1984 e 1992.
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Are You Experienced?
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
bye bye norman
da Folha de S. Paulo:
"Mailer morreu anteontem, aos 84 anos, em decorrência de problemas pulmonares e renais.Gay Talese, representante do primeiro time do chamado "novo jornalismo" junto com Mailer, elogiou a iniciativa e a versatilidade do colega. "Ele nunca achou que as fronteiras estavam fechadas. Era uma pessoa corajosa, totalmente confiante, com grande senso de otimismo", afirmou."
arco-íris sem cor
Ouvindo as dez faixas do novo In Raibows - lançado na internet dia 10 de outubro, pelo preço que o internauta quisesse pagar, lembram? - continuei sem saber se gosto ou não e sem conseguir sacar qual é a desse som.
De qualquer maneira, o novo trabalho difere um pouco da visão que a maioria das pessoas tem do Radiohead - uma banda deprê formada por tipos estranhos. A faixa de abertura 15 Step impressiona de cara pela levada eletrônica e por vezes bluesística em um marcante e repetitivo som de guitarra que guia a música (quase) do começo ao (quase) fim.
Os vocais tristes de Thom Yorke, tão característicos da banda, voltam na terceira e bonita faixa, Nude, e também em All I Need. Em Faust Arp sussuros são ouvidos junto aos violinos. Na minha lista entram o single Jigsaw Falling Into Place (a melhor, eu diria) e Weird Fishes.
A polêmica do Pague Quanto Quiser proferida pela banda no site oficial, balançou e espumou a boca da poderosa EMI ao mesmo tempo que fez a alegria dos fãs. Embora a iniciativa seja louvável e digna de ser copiada por outras majors bands, sabe-se que menos de 40% dos internautas resolveram efetivamente colocar a mão no bolso. Ou seja, BitTorrent, eMule e Kazaa dão na mesma, certo?
Eu acho que não...
http://www.inraibows.com/
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
infartei!
Alguém me segura que eu tô sem ar!
Sou apaixonada por vespas e carros antigos e tive, com T maiúsculo, que postar isso.
A GAP e a Vespa se juntaram pra fazer essa coisa linda, esse modelo LX50, versão limitada 2007, totalmente meu número!! rs
Não é um sonho de consumo???
O modelitcho sai por U$ 5,999 e tem mais informações no site da GAP:
http://www.gap.com/browse/home.do?cid=38615
terça-feira, 6 de novembro de 2007
conexão brasil/frança
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
cansaço + curtição - parte II
cansaço + curtição imagens
cansaço + curtição
Hot Chip
Björk
Na arena skol, no anhembi, cerca de 20 mil pessoas se amontoaram, e mais do que tudo, cansaram! Eita coisinha demorada!
Cheguei lá por volta das 8 da noite, imaginando (ingenuamente) que às nove, conforme programado, Björk subiria ao palco.
Ao invés disso, nesse horário os ingleses do Hot Chip, com aquelas caras de nerds, conseguiram animar um pouco com a mistura eletrônico/rock. Adorei o hit "over and over" (pelo jeito, todo mundo conhecia, menos eu - rs) e em geral o som é bem bacana e os cinco moleques bem animados. Seria um ótimo set list pra uma super balada de sábado a noite, por exemplo.
A partir daí começou a tortura... A montagem do palco da Björk durou mais de uma hora, entre bandeirolas, televisão, canhão de confete, afff, de tudo um pouco! Até a queridíssima pisar no palco, haja paciência, mas quando pisou foi lindo para os olhos. Repito: para os olhos!
Particulamente, não gosto do som da Björk... Tudo bem, podem me chamar de ignorante mas aquilo me parece uma bad trip contínua, a agonia em forma de som. Enfim, ela estava linda, de vestido mega bufante e colorido, acompanhada por uma mini orquestra de sopros feminina, todas com um figurino maravilhoso.
Abrindo com "earth intruders", o single do novo cd Volta, até achei que ela ia me convencer a assistir tudo, mas sinto muito, fui me deitar depois da terceira música. A parte visual é tudo que eu consegui observar nesse show que dizem ter sido "fantástico", "ovacionado"... bom, eu passo.
Acho que nem vou comentar os atrasos seguintes... redundância, né?
Portanto, direto ao assunto, o que eu diria ter sido o momento delícia da noite...rs...
Juliette Lewis e a banda the Licks são ótimos no que eles se propõe a fazer: rock básico, meio dançante, de curtição. O legal do Licks é perceber que estão ali muito mais por curtir a sensação do palco, querer ter o calor do público (ela perguntava: do you reeeeally love the licks? rs), do que qualquer outra coisa. Ela é linda, sexy e charmosa. Se joga no chão, deita, pula, lambe o peito do guitarrista, enfim, super performática. Eles também são uma graça, sem cerimônias, tiram a camisa e curtem a vibe da festa (diferente dos arctic monkeys que reclamaram do calor, mas isso eu falo depois...)
Os hits "hot kiss", "death of a whore", "sticky honey" foram os mais bem recebidos pelo público. Juliette se acabou, mandou beijo pra todo mundo, mandou o povo beijar quem estava ao lado, enfim, só festa, curtição, um rock bem basicão e divertido.
Acho que nem vou comentar os atrasos seguintes... redundância, né? rs
Depois falo dos mais esperados da noite, Arctic Monkeys e The Killers...
ah, o show do Licks acabou a uma da manhã, mais ou menos....
esse era o horário previsto pra entrada do Killers... já viu, né?
Linda!
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
guia da mostra
De qualquer modo, deixo aqui a dica do blog No Escurinho da Mostra, escrito pela Ana Paula Sousa, minha vizinha de mesa e editora de cultura de CartaCapital.
Só entrar e conferir as dicas dela (que sempre são ótimas!)
O endereço tá aí: http://blog.cartacapital.com.br/index.php?blog=2
O cara do cartaz não é a cara do Babenco?? Em época de lançamento do filme dele o povo dá uma dessa? Pegou mal...
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
martin page - o retorno
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
bye bye deborah kerr
quero ver tudo!
O segundo semestre do ano é reconhecido e esperado por conter no calendário um recheio especial de shows e festivais de música. Seguindo o costume, o Tim Festival 2007 chega reformulado à quinta edição, que acontece entre os dias 25 e 31 de outubro.
As quatro cidades que recebem o festival, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Vitória, terão, ao todo, 39 atrações nacionais e internacionais, algumas delas com os ingressos já esgotados.
O repertório, como tem sempre acontecido, é variado. Os americanos The Killers, Antony and The Johnsons, banda encabeçada pelo cantor e pianista andrógino Antony Hegarty, os ingleses Hot Chip e Arctic Monkeys, são alguns dos nomes mais aguardados pelos fãs de pop/rock.
O festival não deixa de lado os jazzistas, entre eles Cecil Taylor e Conrad Herwig. As músicas eletrônica e independente também estarão lá.
O que chama a atenção na edição deste ano é a forte presença feminina no festival. À misteriosa Cat Power e à islandesa Bjork se juntam Juliette Lewis, a atriz que tem trocado os sets de filmagem pelos palcos e viajado o mundo com a banda Juliett and The Licks (adoooro!), a paulistana Cibelle e a canadense Feist.
A programação, completa no site http://www.timfestival.com.br/, é irresistível para quem gosta de boa música, seja em que vertente for.
Depois do dia 28, conto como foi minha experiência lá da ala VIP.. rs...
"I love you Mallory"...
cuba em são paulo
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
E=Mc² e mais
Sidney Harris é um cartunista americano que resolveu passar a vida inteira tirando sarro da ciência. E acredite, não só consegue como faz isso há mais de trinta anos!
A luta diária de físicos, cientistas e biólogos e a maneira como nós, simples mortais, lidamos com a matemática e a tecnologia são a base de seus desenhos e charges, que só agora são lançados no Brasil.
A editora Unesp está publicando A Ciência Ri - O Melhor de Sidney Harris (245 págs, R$ 38 reais) que é uma compilação geral, com parte das mais bem sucedidas edições norte-americanas.
Ele tira um sarro de tudo e de todos no mundo das ciências. Robert Bunsen (por causa do famoso Bico de Bunsen - que na verdade é a única coisa que os leigos associam ao químico), Albert Einstein, Leonardo Da Vinci (que acorda no meio da noite e não consegue nem ler a própria escrita ao contrário) entre outros.
Há algumas charges que de tão bobas provocam o riso, como uma dos insetos que provocam: “Finja-se de morto. Temos de fazer com que eles pensem que seus novos inseticidas funcionam!”. (haha! mto bom)
terça-feira, 9 de outubro de 2007
o meu CANSEI
tô bocejando igual o wagner moura na coletiva de imprensa...
terça-feira, 2 de outubro de 2007
as flores do mal
Posso falar do Marilyn Manson de novo??
Pois bem, nessa curta passagem do ex-anticristo (não é?) pelo Brasil, além dos shows ele trouxe também uma série de obras de arte pra fazer uma exposição, que fica em São Paulo por mais duas semanas.
O lugar não poderia ser mais pop: a galeria do Romero Britto, na rua Oscar Freire. O nome da exposição não poderia ser mais Manson: As flores do mal. (nome também do quadro que abre esse post)
Sinceramente, sempre fui fã das obras dele. Passei, aliás, a admirá-lo muito mais depois que vi suas pinturas. A mistura de tinta aquarela (quase sempre escorrida, aguada) com acrílica fazem de muitas pinturas de Manson uma expressão de dor, uma visão de sofrimento. Por outro lado, as cores vivas dão um ar leve, e sexy, a muitas telas.
Enfim, é a antítese. é o paradoxo. é tão Marilyn. e ao mesmo tempo tão Manson.
A exposição peca, talvez, por trazer poucas obras. A galeria do Romero é grande, o espaço poderia ter sido melhor aproveitado. E os preços, então? O mais baratinho é R$8,500, os mais caros estão na faixa de 30, 40, 50 mil. Tá bom pra vocês?
As obras nessa página estão todas na exposição, mas no site oficial tem outras mais belas.
(www.marilynmanson.com/art)
De cima pra baixo:
Les Fleurs du Mal (aquarela)
Aliester (acrílico e aquarela)
When I get Old (aquarela)
Night - da série Days of our Lives (aquarela)