sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
pra animar a sexta!
Hoje acordei com essa!!
Move your feet by Junior Senior
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
separados no nascimento
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
otto stupakoff no acervo do IMS
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
four on the floor - juliette & the licks
Nike Dunk Hi Coraline
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Coraline e o mundo secreto
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
coleção femsa e faap
Frida Kahlo
Mi vestido cuelga aquí (1938)
Frida Kahlo, Iberê Camargo e Fernando Botero são alguns dos artistas que compõem uma das mais importantes coleções privadas da América Latina. Pertencente ao Grupo FEMSA, do México, a coleção possui mais de mil obras, entre esculturas, pinturas, fotografias e instalações, que representam a arte moderna e contemporânea latinoamericana.
Algumas destas obras estarão na exposição Latitudes: Maestros Latino-Americanos, no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, a partir de hoje. Além dos artistas já citados, a mostra, sob curadoria de Rosa Maria Garza, reúne ainda José Gamarra, Pedro Figari, Olga Costa e o brasileiro Arcângelo Ianelli.
Outros brasileiros, representantes do modernismo e do abstracionismo nacional, reúnem-se no Museu de Arte Brasileira, da FAAP, também na capital paulista. A exposição Recentes na Coleção apresenta ao público 46 obras, de 24 artistas, que integram o acervo do museu e foram adquiridas nos últimos quatro anos. Lá estão Anita Malfatti, Jum Nakao, Tuneu, Ernesto de Fiori e outros que agora se juntam à Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti e Volpi, sob curadoria de José Luis Hernandéz Alfonso.
Leonora Carrington
Step Sister's Hen (1952)
Diego Rivera
El grande de España/El ángel azul (1914)
As obras acima são todas da coleção Femsa
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
do momento
Hoje, escolhi essa:
Santogold - L.E.S. Artistes
A dor tem cores.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
procura-se
Alguém aí conhece essa mina do desenho?
Ou alguém muito parecido com ela?
Então, fala com esse cara aqui, porque ele tá louco atrás dela.
Essa é a história do Adam Pacitti, que um dia sonhou com uma mina e acordou querendo achar ela na vida real. Ele tá em todos os lugares procurando ela. Youtube, facebook, myspace e tudo mais...
Coitado! Virou moda tentar achar namorada pela internet. Neste caso, eu acho mesmo que é balela. Segundo ele, a tal mina não tem nada a ver com esse desenho. "She didn't have a weird little pointy nose. She didn't have lips like a fish", ele diz.
Prefiro aquela história do cara que viu a mina no metrô. (aqui)
Pelo menos, ela existia. :/
E pelo menos, eles se encontraram!
E ele ainda tem jeito de ser um puta mala, se liga:
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
burle marx cozinheiro
Nas paisagens do Sítio Santo Antônio da Bica, nos arredores do Rio de Janeiro, Roberto Burle Marx encontrou seu aconchego. Ali, o paisagista morou, estudou e pesquisou. Realizou cruzamento de plantas, obteve novas variedades e montou imensos jardins. Mas não somente. Era ali também o local onde reunia, semanalmente, os amigos mais íntimos para imensos almoços aos fins de semana.
Para cada ocasião, Burle Marx, um homem de inúmeros talentos, escolhia ou criava um prato diferente. A mesa, enfeitada com arranjos especiais, era coberta por toalhas pintadas a mão em seu atelier. A cada visita, uma nova toalha era confeccionada. Sua apreciação por temperos o levava a achar um absurdo, de tão sem graça, a mistura sal e alho. Para ele, não havia sentido a privação de sabores. “O importante é a curiosidade”, costumava dizer.
O clima desses almoços é bem ilustrado no belíssimo À Mesa com Burle Marx (Ed. Batel, 192 págs, R$ 88), uma reunião de receitas, imagens e histórias desses encontros. Organizado por Claudia Pinheiro e Cecília Modesto, o livro reúne as receitas mais tradicionais do Sitio Santo Antonio, lugar onde morou por mais de 40 anos, hoje conhecido como Sítio Burle Marx. A sopa de feijão verde, por exemplo, era sua preferida para tomar a noite, todos os dias, antes de deitar-se.
Há ainda receitas exclusivas, como a bebida pitangomangolotango, invenção que mistura pitangas maduras e vinho tinto. Macarrão de palmito, lula recheada com arroz, salmão defumado com raiz-forte, galinha cozina com anis-estrelado e tantas outras receitas deixam o leitor com água na boca.
O livro tem imagens muito bonitas, de quase todos os pratos, do mesmo jeito que eram montados por Burle Marx. Além disso, as fotos nos ajudam a perceber um pouco do clima do Sítio. Os arranjos de mesa, quadros e móveis antigos completam a atmosfera, aparentemente, tranquila.
(clique nas imagens para ampliar)
Salada de lagosta com maçã
Pitangomangolotango, pitangas maduras e vinho tinto (não gosto de pitangas, mas é no mínimo curioso - rs)
Nessa imagem não dá pra ver o prato direito, mas no livro está bem aproximado e parece ser MUITO bom! São lulas recheadas com arroz e camarão ao vinho tinto. Ao lado, purê de batata-baroa e pure de abóbora.
Esse prato também está distante, mas a imagem é especialmente bonita por causa do arranjo e da toalha, duas presenças garantidas nos almoços. Os pratos são lagarto recheado, molho de vinho e pimenta e purê de fruta-pão! E o que é essa parede de azulejos? Sem palavras...
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Vik Muniz: entrevista completa
Camila Alam: Sua arte hoje vive sem fronteiras. Apesar de muito conhecido fora do país, como acha que é visto pelo público brasileiro?
Vik Muniz: A coisa mais interessante de poder expor uma obra internacionalmente é justamente ter a oportunidade de captar sutilezas específicas na maneira com que cada cultura se relaciona com o trabalho. Porém, a frequente necessidade de uma caracterização nacionalista produz uma interferência supérflua na percepção do meu trabalho. O publico brasileiro com quem eu tenho tido contato nos últimos anos que tem sido, de certa forma, bastante específico; colecionadores, estudantes de arte, intelectuais enfim, gente ligada a arte vê o meu trabalho com um misto de desconfiança e orgulho.
CA: Como é e qual o peso de voltar a expor no país fazendo uma retrospectiva?
VM: Eu comecei a fazer retrospectivas muito jovem (risos) e, por isso mesmo, a montagem de uma exposição como a do MAM, não me deixa apreensivo. É como um álbum dos maiores sucessos ou o resumo de um livro. Depois de vinte e tantos anos de carreira, você sabe o que funciona e o que não funciona. O que mais me excita nesta mostra é esta abertura de publico. Escolas, trabalhadores, gente não necessariamente relacionada com arte. Principalmente quando esta gente fala a minha língua e vive a minha cultura.É com essa gente que eu sinto ter um compromisso, algo que eu ainda tenho que fazer.
CA: Ainda se sente ligado ao Brasil? De que maneira essa ligação influencia sua arte hoje?
VM: O Didi, dos Trapalhões, sempre que mencionava um filme, citava A Volta dos Que Não Foram. Eu sou o ideal protagonista desta mitológica película. Embora eu tenha saído do Brasil, o Brasil nunca saiu de mim. A minha infância de subúrbio, a minha ótica de [classe] média, adquirida numa adolescência durante a ditadura, a minha destreza linguística, minha
obsessão pela mídia...Tudo isso é o Brasil dentro de mim que me faz ver e traduzir o mundo de
uma forma especial e útil.
CA: Até onde vai a influencia dos artistas pop em sua obra? Ela existe ainda hoje?
VM: O Pop apareceu como uma resposta ao distanciamento de valores estéticos do ordinário, do dia-a-dia. O expressionismo abstrato era capaz de produzir uma vacuidade semântica que podia ser facilmente preenchida por generalizações de ordens espiritual, filosófica e consequentemente elitista.Warhol e Litchenstein, resgataram do pré-guerra ( principalmente em Stuart Davis), uma arte mais tangível, de linguagem comum e acessível, que valorizava o particular, o palpável e o mundano. O retorno da abstração na forma do minimalismo, obedeceu estas regras humanas, e subsequentemente, todos os discursos até a contemporaneidade foram influenciados pelo o
humanismo do Pop. Sou feliz de fazer parte deste legado, pois em meu trabalho estou sempre
valorizando o que as pessoas estão cansadas de ver.
Auto-retrato (cliquei para ampliar)
CA: Você tornou-se referencia ao utilizar os mais diversos materiais para criar suas obras. Como se dá a pesquisa de materiais? Como é o seu processo criativo?
VM: Meu processo de trabalho é uma espécie de caos organizado, onde cada regra ou habito visa uma abertura completa de opções. Eu sempre espero que os materiais me encontrem, em vez de eu ir até eles. Eu nunca anoto ideias, deixo-as fermentando na minha cabeça, se transformando, se fundindo e, muitas vezes, se apagando por irrelevância ou amnésia. Na maior parte do tempo, estou produzindo coisas que comecei a pensar há muitos anos. Este processo de amadurecimento é essencial, pois com o tempo, a ideia vai se amalgamando com a sua realização. Eu só produzo ideias que à principio parecem impossíveis. Agora mesmo estamos estudando uma forma de produzir imagens utilizando milhares de pessoas na China. Mais importante do que materiais ou ideias, é a forma como as duas coisas se relacionam e, por isso, acho que o meu maior interesse é em desenvolver processos.
CA: Acredita que sua obra pode interagir diretamente com o público ou essa interação se dá através da própria contemplação? O que acha da arte diretamente interativa?
VM: Toda a arte relevante é interativa. Quando uma imagem é interessante, o espectador inicia um dialogo consigo mesmo que consiste em questões do tipo Como é que isso foi feito? Por que? Aonde? Uma parte do cérebro, a intuitiva e sensual, pergunta. E a outra, lógica e objetiva, tenta responder. A exteriorização completa deste dialogo atrofia a lógica e o discernimento através do exercício único dos reflexos. Eu trabalho com imagens inertes porque quando uma imagem se movimenta, a primeira reação do espectador é de parar para ver. No meu caso, a imagem muda de significado através da aproximação física do público e esta interatividade passa a acontecer tanto no plano exterior como no interior, de uma forma lenta, abordável e inteligível.
CA: O que mais te agrada na arte contemporânea hoje? Quais artistas são relevantes para você?
VM: Quando se dirige um carro, a gente olha para frente, pelo retrovisor e muito pouco para os lados. Esta é uma boa metáfora para a minha relação com a arte do meu tempo. Estou sempre tentando analisar o futuro e a importância da minha ocupação para saber para onde ir. Frequentemente checando o passado para me orientar em relação à minha origem e
saber encontrar a própria faixa. Assim, os outros artistas é que tem que tomar cuidado para não se esbarrar em mim. O meu interesse em arte contemporânea é focado naquilo que sou incapaz de fazer. A pintura contemporânea por exemplo é algo que acompanho e aprecio.
CA: Recentemente, a obra Pictures of Diamond: Catherine Deneuve foi arrematada em lance
máximo durante um leilão de fotografias em São Paulo.Você acompanha esse mercado? [mais sobre isso neste post aqui]
VM: Não, eu pago uma pessoa para cuidar destas coisas por mim. Eu quase não visito galerias,
quanto mais feiras e leilões. Eu nunca encontrei um boi que ficasse rondando o açougue. Quem
se preocupa muito em vender, fica sem tempo para fazer.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
boris hoppek na POP
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
Glen Quagmire agora é tênis!
também estou no e-blogue!
começando bem!
agora eu sei colocar vídeos no blogspot (demorei, né?), aí vai um pra começar a semana!
Vampire Weekend - A-Punk